O temporal que atingiu a cidade de Araxá/MG na tarde desse domingo (1º), por volta das 14h40, afetou cerca de 60 pessoas. A tempestade causou alagamentos e diversos estragos. Foi registrado rajadas de vento e granizo, sendo que a chuva durou aproximadamente 50 minutos com registro de precipitação de 93 milímetros.
Segundo o Corpo de Bombeiros Militar (CBMG), a população foi afetada pelas inundações, alagamentos, queda de muro e falta de energia elétrica. A tempestade deixou cerca de 10 pessoas desalojadas, ou seja, os moradores foram obrigados a abandonar temporária ou definitivamente sua habitação por riscos.
Houve alagamentos na Avenida João Paulo II, Bairro Alvorada; Avenida Wilson Borges, Bairro Pedro Pezutti; Avenida Damaso Drummond, Bairro Vila Guimarães e Rua Oliveiro Marques de Oliveira, Bairro Santa Terezinha.
Os pontos de inundação devido a cheia do Córrego Grande foram detectados na Rua Maria Aparecida de Araújo, Bairro São Francisco; Rua Funcionário José Guerra, Bairro Francisco Duarte, e Rua José Carlos Braz no Bairro Santa Maria.
Uma casa foi invadida pela água e deixou cinco desalojados. Com a cheia do rio, outra casa também foi afetada e mais cinco pessoas tiveram que deixar outro imóvel.
Quatro muros ficaram destruídos. Ao menos seis árvores caíram e obstruíram as vias públicas. A queda de energia foi identificada apenas em um quarteirão do Bairro Vila Guimarães. Não houve registro de ferido em razão dos estragos causados pelo temporal.
Segundo levantamentos da TV KZ, o temporal também causou transtornos na BR-262. No km 672 próximo da divisa entre Ibiá/MG e Araxá, cerca de sete quilômetros do trevo de acesso à cidade araxaense, uma árvore caiu, por volta das 15h30, ocupando as duas faixas. O local foi totalmente liberado ainda na tarde de domingo por volta das 17h09.
A Prefeitura de Araxá montou uma força-tarefa para atendimento à população e aos danos causados.
Segundo o secretário de Segurança Pública e coordenador da Defesa Civil Municipal, Daniel Rosa, a determinação do prefeito Robson Magela é de que os órgãos atuem em conjunto e com agilidade para minimizar os prejuízos. "Estamos realizando vistorias em todos os locais que receberam chamados pelo número de emergência 199. Verificamos residências, avaliamos potenciais riscos, especialmente em áreas consideradas vulneráveis. Além disso, já tomamos medidas para interditar vias para restaurar a normalidade o mais rápido possível", explicou.
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